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“MODERNIDADE LÍQUIDA” É TEMA DE DEBATE NO MÊS DA MULHER NA ESP

Auditório com pessoas sentadas.
A psicoterapeuta Glaydcianne Pinheiro Bezerra apresentou conceitos da fluidez na sociedade do sociólogo Bauman na ESP. - Foto: Ascom/ESP

Nesta quinta-feira (21), a Escola de Saúde Pública promoveu a palestra sobre saúde mental com o tema: “Desafios e conquistas na era da modernidade líquida”. A atividade fez parte do Mês da Mulher na ESP e foi ministrada pela psiquiatra e psicoterapeuta, Glaydcianne Pinheiro Bezerra, que também é assessora técnica da Política Estadual de Saúde Mental e Psiquiatra da Equipe Especializada em Saúde da Criança e do Adolescente.

A palestrante abordou o conceito de “modernidade líquida” do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Segundo ele, um líquido sofre constantes mudanças e não conserva sua forma por muito tempo. As formas de vida contemporânea, de acordo com Bauman, se assemelham pela vulnerabilidade e fluidez, incapazes de manter a mesma identidade por muito tempo, o que reforça um estado temporário e frágil das relações sociais e dos laços humanos.

A psicoterapeuta Glaydcianne Pinheiro Bezerra apresentou conceitos da fluidez na sociedade do sociólogo Bauman na ESP.

 

Nesse contexto foram apresentados temas como saúde e bem estar, a questão hormonal e a mente feminina, sexualidade e saúde mental. Segundo Glaydcianne, essa discussão é fundamental. “É importante falar sobre isso para conscientizar as mulheres sobre o papel social delas, inclusive nas relações interpessoais que ela desenvolve ao longo da vida. Assim, é possível ajudá-las a identificar sinais de qualquer tipo de violência que elas podem estar vindo a sofrer”, afirmou a psicoterapeuta.
Depois da palestra houve uma roda de conversa sobre os temas abordados. Durante o bate-papo a diretora da ESP, Teresinha Valduga Cardoso, destacou as mudanças ocorridas ao longo dos séculos, como por exemplo, todos os costumes modificados com o surgimento da energia elétrica e o advento da Revolução Industrial, que também teve de ser absorvido pelas gerações: “Acredito que vivemos em uma era de apatia, a cultura já não é a mesma dos tempos passados. Há muito a ser discutido”.

 

 

Glaydcianne salienta que vivemos numa sociedade de aparência, onde as pessoas têm necessidade de serem vistas. A psicoterapeuta ressalta que essa vontade de sermos notados acaba ocasionando muitos transtornos, em especial, nas mulheres, como o desespero pelo emagrecimento. “Muitas pessoas para emagrecer acabam usando métodos perigosos, como o uso de anfetamina. Essa droga a longo prazo pode desenvolver até a esquizofrenia”, alerta.

 

De acordo com psicoterapeuta, muitas doenças clínicas têm origem em patologias psíquicas: “Vocês sabiam que mulheres que se estressam têm mais chances de desenvolver diabetes e hipertensão? A cultura do patriarcado pressiona, agride e até adoece mulheres do mundo todo”, conclui Glaydcianne.
Participaram da atividade, que tem como objetivo a educação e capacitação permanente, servidores e funcionários terceirizados da Escola de Saúde Pública.

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ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA