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Congresso defende políticas públicas que respeitem a história e o saber indígena

A palestrante Eliana fala no palco do auditório
Eliana: uma luta pelos verdadeiros direitos humanos indígenas - Foto: Alexandre Gamba Menezes

Com a presença de representantes de povos indígenas do Brasil, México, Argentina, Perú e Colômbia e de agentes públicos, pesquisadores, estudantes universitários e organizações não governamentais iniciou na quarta-feira, 8,  o I Congresso Latino Americano de Povos Indígenas e Interculturalidade, VIII Seminário Povos Indígenas e o Estado, Cultura, Direitos e Sistemas de Saúde. O evento, promovido pela   Escola de Saúde Pública (ESP/RS) em parceria com  o Museu Antropológico do Rio Grande do Sul, tem por objetivo  ampliar a interlocução e o debate entre os diversos públicos visando a contribuir para a construção de políticas públicas responsáveis, justas e que respeitem e considerem os povos indígenas como sujeitos e produtores de sua história e de sua cultura.

A diretora da ESP/RS, Waleska Pereira, destacou o compromisso da Secretaria Estadual da Saúde e da Escola com ações voltadas à saúde da população indígena. “Este congresso é fundamental para que, por meio da escuta e da produção de conhecimento, possamos implementar políticas e ações que atendam as demandas e anseios desta população”.

Na abertura do evento, na quarta-feira, 8, Eliane  Potiguara,  professora e escritora indígena brasileira, remanescente dos potiguaras e  integrante da Rede Grumin de Mulheres Indígenas falou sobre os povos indígenas, educação, saúde e interculturalidade. Nomeada Embaixadora Universal da Paz em Genebra, Suíça, Eliana falou sobre sua infância e as discriminações que ela e sua família sofreram. “Graças a isso, me fiz forte para lutar pelo meu povo pelo direito à alimentação, à saúde, ao trabalho e à educação do indígena. Hoje lutamos para que nossa ancestralidade, cultura e diversidade sejam efetivamente considerados na construção de verdadeiros direitos humanos indígenas no Brasil e no mundo”.

Ainda na tarde da quarta-feira, 8, a psicóloga Patrícia Robinson, da ESP/RS, coordenou a   roda de conversa “Povos Indígenas, Educação Popular e Saúde Mental”. Representantes de povos indígenas do Brasil, México e Colômbia conversaram sobre as experiências em seus países e debateram alternativas para uma prática de saúde  que valorize e inclua o saber  e a medicina tradicional desta população.

Para o evento, que encerra 11 de outubro, foram organizadas rodas de conversa, palestras, oficinas e apresentações artísticas com a finalidade de potencializar a promoção do diálogo entre o povo indígena e os participantes não-indígenas.

 

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ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA