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Seminário debate desafios do ensino em saúde pública

Professora Rosa fala sobre o Curso Lato Sensu
Estratégia de credenciamento de cursos de ensino a distância envolve 16 escolas da rede - Foto: Fernanda Nunes

A certificação de Cursos Lato Sensu e o credenciamento de cursos de ensino a distância (EaD) para as escolas que integram a Rede de Escolas e Centros Formadores em Saúde Pública foi um dos temas abordados no seminário que comemora os 52 de atividades da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (ESP), que teve início na quarta-feira (17) e encerra nesta quinta-feira (18). 

Ao abordar o tema, Rosa Pinheiro de Souza, coordenadora da Secretaria Executiva da Rede de Escolas e Centros Formadores em Saúde Pública, salientou que a certificação dos cursos é um tema estratégico para a rede. Segundo ela, a partir de reunião realizada em outubro de 2003, envolvendo 16 escolas da Rede, foi traçada uma estratégia de ação individual de cada Escola e de atuação articulada, com a mediação da Secretaria-Executiva da Rede, no sentido de acelerar a preparação dos documentos a serem encaminhados ao MEC visando ao credenciamento de um maior número de escolas. Como resultado, hoje temos 12 escolas engajadas no processo de credenciamento, incluindo a ESP/RS, e 15 projetos de cursos estão em fase de análise pelo MEC.

A professora Rosa, também fez um relato sobre o projeto de implantação da Acreditação Pedagógica dos Cursos Lato Sensu em Saúde Pública no âmbito da Rede de Escolas. Para dar continuidade a esse projeto, será criada a Agência Acreditadora, que funcionará no âmbito da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a partir da cerimônia de instalação que ocorre no próximo dia 23 de setembro, na sede da Opas/OMS, em Brasília.

"A acreditação pedagógica é um processo de avaliação diferenciada que inclui uma reflexão que envolve professores, funcionários das escolas e alunos dos cursos de especialização, resultando em recomendações. É uma avaliação com caráter pedagógico forte, que tem por objetivo aperfeiçoar, melhorar e qualificar as escolas e centros formados em saúde pública e os cursos desenvolvidos", disse Rosa.

Juliana Mesquita, assessora pedagógica da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP/MG), apresentou as principais realizações entre os anos de 2012 a 2014 e as perspectivas da instituição. Segundo ela, no período foram realizados 25 cursos, entre os de pós-graduação, modalidade ensino a distância e de educação profissional nível médio, totalizando 25 mil alunos. Além disso, a escola produziu duas revistas, 10 pesquisas e publicou dois livros. "Apesar dos avanços que já conquistamos, nossa escola também está engajada no processo que busca o credenciamento dos Cursos Lato Sensu junto ao MEC. Com isso, queremos fortalecer a ESP e os seus cursos junto à população e aos gestores".

Alessandra Dahmer, coordenadora daUniversidade Aberta do SUS da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UNA-SUS/ UFCSPA), destacou que a atuação da instituição prioriza a formação emáreas estratégicas do SUS por meio da oferta de cursos aos trabalhadores da saúde adequados a realidade local. "Hoje trabalhamos com uma proposta pedagógica que utiliza novas tecnologias e materiais que utilizam a diversidade midiática". Segundo ela, a partir da criação de cidades virtuais, os alunos debatem situações e casos reais e presentes no seu dia a dia. Como recursos são produzidos vídeos, fotonovelas, radionovelas, reportagens de jornal e desenvolvidos aplicativos e jogos educativos virtuais. "Essa foi a estratégia que encontramos para manter a motivação dos alunos e aproximar a metodologia pedagógica do seu cotidiano".

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ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA